Novos desenvolvimentos nas compensações de créditos da FTX: credores em regiões como a China podem enfrentar a perda do direito a reclamações
O processo de compensação de dívidas da FTX apresentou novas variáveis. Recentemente, os representantes dos credores divulgaram o mais recente cronograma e proporção de compensação, mas ao mesmo tempo, também chegaram notícias preocupantes.
De acordo com relatos, credores de 49 jurisdições, incluindo a China, podem perder o direito a reivindicações. As reivindicações de credores dessas regiões representam 5% do total, cerca de 825 milhões de dólares, dos quais 82% vêm de credores chineses, no valor de cerca de 676,5 milhões de dólares.
O representante dos credores afirmou que a FTX solicitará parecer jurídico sobre a distribuição para áreas restritas. Se for determinado que o usuário pertence a uma área restrita, haverá disputas sobre as reivindicações. Os usuários têm 45 dias para apresentar objeções, mas se a questão não for resolvida, perderão o direito à distribuição, e sua parte do pagamento será confiscada e devolvida ao fundo de liquidação da FTX para ser redistribuída a credores legítimos de outras áreas.
Esta notícia provocou uma forte reação entre os usuários afetados. Alguns usuários afirmaram ter contatado advogados e solicitado ação, considerando que esta prática é injusta. Embora a China não apoie as transações com criptomoedas, a lei reconhece a natureza de mercadoria das moedas virtuais, e as reclamações são liquidadas em dólares.
Para os credores chineses, atualmente existem várias soluções possíveis:
Venda de direitos de crédito
Transferir os direitos de crédito para entidades no exterior
Transferência de créditos em nome de um fiduciário, banco ou outra entidade no exterior
Alterar a residência
Vários plataformas de terceiros já oferecem serviços de venda de direitos de crédito. Sabe-se que algumas plataformas já processaram com sucesso uma grande quantidade de casos, ajudando a processar valores de crédito que ultrapassam os 300 milhões de dólares.
No entanto, para os credores com montantes menores, o caminho legal pode ser demasiado caro. Optar por vender créditos através de uma plataforma de terceiros, embora implique uma certa desvalorização, pode permitir a recuperação parcial de fundos, sendo talvez a melhor escolha na situação atual.
Este evento destaca novamente os riscos legais e os desafios regulatórios no espaço das criptomoedas. Para os credores afetados, recomenda-se que acompanhem de perto os desenvolvimentos subsequentes e avaliem a melhor estratégia de resposta com base em sua situação.
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Novas variáveis na compensação de credores da FTX: credores de 49 regiões, incluindo a China, podem perder o direito à compensação.
Novos desenvolvimentos nas compensações de créditos da FTX: credores em regiões como a China podem enfrentar a perda do direito a reclamações
O processo de compensação de dívidas da FTX apresentou novas variáveis. Recentemente, os representantes dos credores divulgaram o mais recente cronograma e proporção de compensação, mas ao mesmo tempo, também chegaram notícias preocupantes.
De acordo com relatos, credores de 49 jurisdições, incluindo a China, podem perder o direito a reivindicações. As reivindicações de credores dessas regiões representam 5% do total, cerca de 825 milhões de dólares, dos quais 82% vêm de credores chineses, no valor de cerca de 676,5 milhões de dólares.
O representante dos credores afirmou que a FTX solicitará parecer jurídico sobre a distribuição para áreas restritas. Se for determinado que o usuário pertence a uma área restrita, haverá disputas sobre as reivindicações. Os usuários têm 45 dias para apresentar objeções, mas se a questão não for resolvida, perderão o direito à distribuição, e sua parte do pagamento será confiscada e devolvida ao fundo de liquidação da FTX para ser redistribuída a credores legítimos de outras áreas.
Esta notícia provocou uma forte reação entre os usuários afetados. Alguns usuários afirmaram ter contatado advogados e solicitado ação, considerando que esta prática é injusta. Embora a China não apoie as transações com criptomoedas, a lei reconhece a natureza de mercadoria das moedas virtuais, e as reclamações são liquidadas em dólares.
Para os credores chineses, atualmente existem várias soluções possíveis:
Vários plataformas de terceiros já oferecem serviços de venda de direitos de crédito. Sabe-se que algumas plataformas já processaram com sucesso uma grande quantidade de casos, ajudando a processar valores de crédito que ultrapassam os 300 milhões de dólares.
No entanto, para os credores com montantes menores, o caminho legal pode ser demasiado caro. Optar por vender créditos através de uma plataforma de terceiros, embora implique uma certa desvalorização, pode permitir a recuperação parcial de fundos, sendo talvez a melhor escolha na situação atual.
Este evento destaca novamente os riscos legais e os desafios regulatórios no espaço das criptomoedas. Para os credores afetados, recomenda-se que acompanhem de perto os desenvolvimentos subsequentes e avaliem a melhor estratégia de resposta com base em sua situação.